quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sentido da vida...


Neste post de quarta farei de uma forma diferente. Os post’s múltiplos de três serão feitos em forma de poema, onde este, o primeiro, será a respeito do sentido da vida, esta pergunta que tanto nos deixa sempre muito intrigado.
São tantas perguntas a respeito do sentido da vida, qual a nossa função neste mundo, o quê fazer e/ou não fazer.
Poema de autoria própria:

“Qual é o sentido da vida?
Estudar para trabalhar?
Se formar para trabalhar?

Trabalhar para se sustentar?
Ter sucesso para ser reconhecido?
Acho isso muito esquisito.

Dizem que o sentido da vida é ser feliz
Fazer o que lhe dá prazer.
Então todo dia seria carnaval
Tudo que fosse gostoso não teria final.

Ainda não sei o sentido da vida
Seria ser normal?
Mas aí você seria igual
Quero me destacar, ser único.
Problema que todo mundo quer ser assim

Será que o sentido da vida está longe daqui?
Será que essa é a vida que você quis?
Você almejou tantas coisas, tantos sonhos
Vive pensando em fazê-los
Mas eles não passam de fantasias.

Quem não tem sonhos não vive
Ninguém vive sem sonhos
E se você realizar todos seus sonhos?
Sua vida acaba. Sua missão acaba.

Você sempre quer ser o quê não é
Você sempre é o quê nunca quis ser
Nunca encontrou a satisfação completa
E se encontrar, tudo vai se acabar.
Somos movidos pela vontade contrária.


Não quero ter um amor pra vida toda
Quero que a vida me ame
E que todos me amem

Talvez o sentido da vida seja amar
Mas amar e não ser correspondido?
Ninguém gosta de amar escondido

Se alguém souber o sentido da vida
Por favor venha me dizer qual é

Tenho que dormir, pra amanha viver outro dia
Mais um dia sem resposta
Mais um dia falso.

Lutamos por coisas que não podemos ter, nem vencer
Isso é que nos faz viver.”


PS: Aceito poemas de vocês, leitores, basta mandar para o meu e-mail. Eles serão lidos e poderão aparecer neste blog!

Um abraço,
Fagundes!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Respeito no trânsito.


Muitas vezes eu me perguntava como que o trânsito virou o caos que é hoje em dia. Várias respostas vieram à cabeça, mas apenas uma que se consolidou, que era o Homem. É certo dizer que o número de veículos aumentou consideravelmente, junto com os buracos, pardais, semáforos e lombadas.
Porém, a “macheza” humana cresceu absurdamente. É impressionante a valentia do ser humano quando entra em seu carro. Vira um verdadeiro monstro, sai costurando todo mundo, acima da velocidade permitida, não deixando ninguém passar a sua frente, senão não será ‘homem’. Até as mulheres estão aderindo a esta ‘macheza’.
É certo também falar das tartarugas que insistem em andar na faixa da esquerda, onde todos nós sabemos que é nesta faixa que se anda mais rápido, diferentemente da faixa da direita, mas isso não vem ao acaso.
A forma impetuosa que muitos dirigem faz com que o trânsito seja esse caos, um verdadeiro teste de paciência para todos aqueles que dirigem. Ser ultrapassado é uma desonra ao indivíduo, uma ofensa grave. E o quê se faz? Acelera pra não deixar ‘qualquer um’ passar a sua frente, gerando batidas, somados com mais trânsito ainda. Haja paciência!
A política da boa vizinhança também deve ser aplicada no trânsito, o respeito aos outros que também estão dirigindo, indo para algum lugar, seja ele qual for. Não custa desacelerar ao ver que a outra pessoa deu um pisca-pisca para entrar na faixa que você está, não ande sobre as duas faixas, não faça ultrapassagens em curvas, não fique encostando a toa no carro da frente, não jogue objetos pela janela. Se está chovendo, tenha o dobro de pudência, saiba que a pista estará molhada, parece óbvio, mas muitos se esquecem disso, ou andam feito tartarugas. Fazendo isso, já diminuiria as filas enormes. Vale lembrar também, que o acostamento não é uma pista alternativa.
Enquanto não houver respeito entre as pessoas no trânsito, não adiantará em nada fazer campanhas, viadutos, túneis e estradas. Basta cada um de nós sabermos as regras e leis do trânsito que já será um grande passo para a diminuição do caos em que se encontra.
Um abraço!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Raça?

Esses dias, indo para a Universidade, vi uma frase no carro que estava a minha frente: “100% Negro”. Tal frase mostra todo o orgulho do cidadão perante a sua raça, mostrando que ele é 100% negro. Apenas mais uma forma chula de demonstrar seu amor a sua raça. Mas me pergunto, e se alguém colocasse em seu carro a frase: “100% Branco”? É também uma forma de mostrar seu orgulho, seu amor perante sua raça, mas no Brasil não pode, seria um ato preconceituoso com os ‘demais’.
Essa coisa de enaltecer determinada raça, seja ela qual for, é a maior babaquice que alguém pode inventar. Ainda mais se for brasileiro, pois todos nós somos uma mistura de negros e brancos. Ninguém é 100% negro ou 100% branco. Somos, nós brasileiros, uma miscigenação.
Declarar-se “100% Branco”, ou “100% Negro”, apenas incita a violência entre “raças”, essa da qual não existe. Somos todos da mesma “raça”. A raça humana.
Como diz Robert Nesta Marley, “Until the color of a man's skinis of no more significance than the color of his eyesMe say war”. Traduzindo: “até que a cor da pele de um homem não tenha o maior significado que a cor dos seus olhos haverá guerra”.

Somos todos iguais.
Um abraço.