Muitos largavam seus empregos, famílias, etc, para entrar de cabeça nesta nova mania nacional que tomou conta de norte a sul, lesta a oeste.
Tudo começou quando meu amigo disse que abriu um concurso do TRE. Perguntei para ele o quê significava a sigla TRE, e fui prontamente respondido por ele, que disse que significava Trabalho de Região para Eleitores.
O salário, realmente, era encantador. Assim como a carga horária, praticamente a metade do meu outro trabalho. Então, como um bom brasileiro que sou, uni o útil ao agradável. Ótimo salário pra pouco tempo de trabalho. Nunca mais reclamaria de político nenhum. Como num piscar de olhos, todos eles viraram meus melhores amigos.
Entrei num curso para o concurso do TRE. Tinha de tudo que era tipo de gente. Jovens, velhos, engenheiros, advogados, maconheiros, desempregados. Ricos e pobres, pagodeiros e roqueiros. Uma verdadeira suruba de estilos de pessoas. Diferentes pessoas, mas todos com o mesmo propósito.
Fiquei espantado com as coisas que aprendi. O grande número de licença que poderiam ser pegos, até no caso de minha namorada ir trabalhar em outra cidade, eu poderia ir passar uns meses com ela. Infelizmente não tinha namorada que fosse trabalhar em Fernando de Noronha.
Mas tudo bem, não tinha do quê reclamar. As férias eram gigantescas perto do meu ex-trabalho, e trabalhando metade do tempo. Um verdadeiro paraíso em que eu poderia entrar, sem precisar morrer e passar no concurso para garantir uma vaga no céu, pois era aqui na terra.
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Na próxima quarta-feira, a 3ª e última parte deste breve história!
Um abraço,
Felipe Fagundes!
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