quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Parte 2!

Muitos largavam seus empregos, famílias, etc, para entrar de cabeça nesta nova mania nacional que tomou conta de norte a sul, lesta a oeste.


Tudo começou quando meu amigo disse que abriu um concurso do TRE. Perguntei para ele o quê significava a sigla TRE, e fui prontamente respondido por ele, que disse que significava Trabalho de Região para Eleitores.

O salário, realmente, era encantador. Assim como a carga horária, praticamente a metade do meu outro trabalho. Então, como um bom brasileiro que sou, uni o útil ao agradável. Ótimo salário pra pouco tempo de trabalho. Nunca mais reclamaria de político nenhum. Como num piscar de olhos, todos eles viraram meus melhores amigos.

Entrei num curso para o concurso do TRE. Tinha de tudo que era tipo de gente. Jovens, velhos, engenheiros, advogados, maconheiros, desempregados. Ricos e pobres, pagodeiros e roqueiros. Uma verdadeira suruba de estilos de pessoas. Diferentes pessoas, mas todos com o mesmo propósito.

Fiquei espantado com as coisas que aprendi. O grande número de licença que poderiam ser pegos, até no caso de minha namorada ir trabalhar em outra cidade, eu poderia ir passar uns meses com ela. Infelizmente não tinha namorada que fosse trabalhar em Fernando de Noronha.

Mas tudo bem, não tinha do quê reclamar. As férias eram gigantescas perto do meu ex-trabalho, e trabalhando metade do tempo. Um verdadeiro paraíso em que eu poderia entrar, sem precisar morrer e passar no concurso para garantir uma vaga no céu, pois era aqui na terra.

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Na próxima quarta-feira, a 3ª e última parte deste breve história!

Um abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

História do ser humano abduzido.

História de um ser humano que largou tudo devido a uma nova mania nacional. Está dividido em três partes.

(Parte 1)
Oi, me chamo Felipe. Tenho 26 anos. Nunca fui muito de estudar, apenas o suficiente para passar de ano. Assim foi minha juventude toda, não estudava para aprender, apenas pra não reprovar, nem que para isso eu tivesse que recorrer à cola, coisa que muito fiz.


Então, com muito suor de tanto empurrar com a barriga, consegui me formar no colégio, famoso segundo grau, aos 18 anos. Prestei um vestibular para engenharia de materiais, mas não passei. Devido a isso, comecei a trabalhar para poder me sustentar.

Com 19 anos virei vendedor de uma loja de roupas, no centro da cidade. Tanto o trabalho quanto o salário não eram grandes coisas, mas era o quê tinha naquela época. Pelo menos dava para me manter, pagar meu chopinho e o pagodinho dos fins de semana.

Fiquei três anos neste emprego, estava pegando o dom da oratória. Fazia todos os clientes comprarem qualquer peça de roupa, mesmo o cliente dizendo que não precisava, pois já tinha tal peça. Meu chefe queria que eu ocupasse um cargo mais nobre dentro da loja, mas recusei. Fui abduzido por uma nova mania nacional.

Parte 2 na próxima quarta-feira!

Um abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Post pra vocês, "Homens do Bem"

Este será um post curto e grosso, apenas para mandar um aviso aos que se dizem "homens do bem", que gostam de tudo e não possuem nenhum pré-conceito e muito menos preconceito.

Isso é algo impossível de acontecer com qualquer ser humano, já com os ET's eu não sei, ainda não tive o prazer de vê-los, muito menos de ter tido alguma comunicação com tal espécie proveniente de outro planeta.

Nós, SERES HUMANOS, gostamos e não gostamos de INÚMERAS coisas. Por exemplo: Eu não gosto de pegar trânsito, como muitas pessoas que conheço. Evito sair de carro no horário de pico, não gosto de lugares lotados, de mosquito tirando meu sono a noite, cerveja e água quente, etc.

Mas o quê eu não gosto mesmo é de BABACA que diz gostar de tudo e não tem preconceito nem pré-conceito com nada nem com ninguém, mas é o primeiro a chingar um argentino de filho da puta, polítco de ladrão, mandar o Faustão comer merda, chamar a Hebe de morta-viva, etc. Sem dizer que é o primeiro a olhar dos pés à cabeça um OUTRO SER HUMANO que está com roupas simples e chinelo gastado, se achando superior apenas pelo BESTA motivo de estar de tênis e cabelo penteado.

Então, eu como um ser humano normal e pecador, quero mandar essas pessoas todas, juntas e de mãos dadas, padecerem no fogo do inferno, pois vocês são piores que nós que dizem não gostar de alguma coisa. Nós ao menos somos sinceros, diferentes de vocês que usam máscara pra se passar de "homens do bem", tentando comprar uma vaga no céu. Vão a merda.

Um abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Futuro..

Este post será um poema que fala sobre o Futuro, que para nós, adolescentes, o vemos muito próximo, e ao mesmo tempo distante.

Poema de um conhecido meu:

"Todos constroem metas e planos pro futuro
Ele, que nos deixa quietos de medo.. mudos.

Se eu traçar um plano, vou segui-lo
Mas, e se eu vier a fracassar?
Tudo isso fora tempo perdido?
Ou ainda não acabou meu tempo de lutar?

Então, o quê fazer, planejar ou deixar a deriva?
Se planejar e der errado, serei um fracassado
Se for a deriva, o quê vier será lucro nesta minha vida.
Mas, se o quê vier pra mim for apenas o pecado?


Única coisa que eu sei,
Que o futuro a Deus pertence
E é no presente que a gente vence."

Um abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Olimpiadas, então?

Nesta próxima sexta-feira, 03/10, será decidida qual cidade virá a ser sede das Olimpíadas de 2016, e a nossa “cidade maravilhosa, cheia de encantos mil” está na disputa. A mesma cidade que sediou o Pan-Americano de 2007, que também gastou mais que o dobro para fazer tal competição.
O fato que mais me deixou estupefato foi o nosso amigo, Leonardo Gryner, diretor de comunicação da candidatura Rio 2016, ter negado que a segurança na cidade seja visto como um problema para sua escolha. Como ele mesmo disse: “Não estamos preocupados com as questões de segurança. O COI reconheceu no relatório da comissão de avaliação nossos esforços, há um novo sistema policial com grandes resultados que foi desenvolvido durante os Jogos Pan-americanos de 2007", afirmou Gryner.
Outra piadinha que este novo humorista do ‘Zorra Total’ disse, foi que o Hell (digo.. Rio) de Janeiro tem uma vasta experiência na organização muito bem sucedida de grandes eventos, como por exemplos as nobres festas de Réveillon e Carnaval. Ainda não obstante, ele fechou a piada dizendo que não existem antecedentes de terrorismo no Brasil.
Com certeza vivemos num país que a tava de homicídio, estupro, tráfico, prostituição infantil, entre outros parentes/amiguinhos do terrorismo, não acontecem na cidade maravilhosa, nessa “Terra que a todos seduz”, neste “Ninho de sonho e de luz”. Sem dizer que podemos confiar na honestidade de nossos políticos que não deixarão, em hipótese nenhuma, ocorrer o “caixa 2”.
O pior ainda é ter que ouvir que com a vinda das Olimpíadas para o Hell de Janeiro (ops.. Rio), a cidade poderá, assim, melhorar sua infra-estrutura. Então me pergunto: Porque diabos eles não fizeram isso antes? Tem que esperar uma Olimpíada? O povo não precisava de mais e melhores metrôs, melhorias no trânsito, enfim, em todos os setores da sociedade (menos na segurança, esse realmente não precisa) antes?
Eu, sinceramente, torço para que essa Olimpíada não venha para o Rio de Janeiro ou para qualquer cidade do Brasil. Já não bastou a lavação de dinheiro no Pan de 2007. Aliás, já estamos tendo, também, na Copa de 2014, e querem agora pra essas olimpíadas? Se vier, vamos ter que tirar o acento da palavra Olimpíadas, para que ela fique mais semelhante com a nossa cara.


Ah.. antes de terminar, queria fazer um brinde ao nosso embaixador que conseguiu confundir o Michael Jordan, com o Michael Jackson. A semelhança entre os dois Michael’s é, realmente, assustadora!

Um abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Brindemos!


Farei, neste post, fazer um brinde a muitas pessoas, comuns, que nos deparamos diariamente em nossa sociedade. Lá vai:

- Um brinde a todos aqueles que aceleram até encostar-se ao carro da frente, pra não deixar você mudar de pista na frente desta amável pessoa.

- Um brinde a todas aquelas simpatias que entram no elevador como se não tivesse mais ninguém, entrando mudo e saindo calado. (Nem o papo de “Frio hoje, ein?”).

- Um brinde aquelas pessoas que não perguntam se você quer lavar o vidro do carro no semáforo, e, SOLIDARIAMENTE, lavam seu vidro, pedindo um trocadinho de 5 reais. Põe na conta aí também um brinde aos irmãos dessas bondosas pessoas, os flanelinhas, que cuidam tão amorosamente dos carros que param na 'área' deles, sem pedir autorização, ô abuso! Sorte a nossa que eles são solidários para com o próximo!

- Um brinde a todos os ‘patrIdioticamentes’ patriotas quando a seleção brasileira entra em campo, sentindo orgulho de seu país. Mesmo que por 90 minutos.

- Um brinde a todos aqueles que, sentados no trono de seu apartamento, falam que ninguém faz nada para melhorar a sociedade.

- Um caloroso brinde para aqueles que cospem e jogam lixo no chão da cidade, afinal de contas, graças a eles que os Garis AINDA têm seu emprego.

E por fim;

- Um brinde a todos aqueles que preferem receber a notícia ‘mastigadinha’, ao invés de criar sua própria visão.

Brindemos a ingnorância!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Tecnologia ou "SOS Solidão"?

Vou pegar o controle remoto para trocar de canal e avisar minha mãe pelo “msn” que o volume da TV está alto. Já, já, vou mandar um e-mail com as fotos da viagem à Alemanha pro meu primo que viajou para a Espanha.
Hoje poucos escrevem, a maioria digita. A tecnologia é o que é hoje devido a nossa fama de preguiçoso e de gostar muito da comodidade. Vejamos alguns exemplos:
* Controle remoto: é inverno de um domingo meia noite. Você está deitado na cama e quer desligar a televisão. Você prefere ir até ela desligar no botão da tv ou apenas apertar um botão do controle, só precisando mexer um braço?
* Vidro elétrico: você prefere apertar um botão ou fazer toda aquela ginástica para abrir ou fechar o vidro todo?
* Avião: preferes ir pro Japão de avião ou de barco?

São só alguns exemplos de que a tecnologia veio para nos acomodar, nos evitar esforço. Quanto menos força fizer, melhor. Este fato é visto claramente na família. Podes conversar com teu pai durante horas, menos ele estando num continente diferente da qual você está. Ela, a tecnologia, fez com que a distância diminuísse. E quem vibra com isso é a família. Todos podem viajar ou morar longe, que a tecnologia irá aproximá-los.Mas, contradizendo com o que eu disse, será que aproxima? Você está em sua casa na trindade e seus pais estão no centro. Nesse dia tens um assunto para falar com eles, então você recorre à internet, ou telefone. Mas porque não ir até a casa de seus pais, verem-nos pessoalmente, beijá-los e dar um abraço afetivo e caloroso e fazer uma janta com eles?
Ou seja, a tecnologia tem seus aspectos positivos e negativos para a família. Ao mesmo tempo em que ela nos une, ela nos desune. Porém, caso você decida em deslocar-se até a casa de seus pais, você prefere ir a pé ou de carro?

Um abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Esse mundo realmente é engraçado.

Neste final de semana, na minha cidade, houve manifestações de grupos, onde foram as ruas cantar fortemente suas músicas, mostrando todo seu orgulho de serem aquilo que a manisfestação dizia.

Até aí tudo bem, mostrar seu orgulho a respeito de qualquer coisa é válida, mas imagino se todos aqueles que sentissem orgulho de alguma coisa, qualquer que seja, resolvessem sair pelas ruas, fechando avenidas e colocando música alta. Dia do orgulho Emo, dia do Orgulho do Pintor, do Serralheiro, do Roqueiro, do pagodeiro, do tenista, do engenheiro, do servente, do professor, etc, etc, etc. Seria um verdadeiro caos.

Porém, seria um profundo preconceito alguém vir a ser contra tal manifestação, já que todos nós temos direito de mostrar nosso orgulho de ser aquilo que somos. Sem dizer que hoje tá na moda fazer essas manifestações (lê-se festas), em vez de tomar alguma atitude séria. Mas se alguém sair as ruas pra mostrar seu orgulho de ser roqueiro, rapper, pagodeiro, hetero, engenheiro, professor, não será bem visto. Muito estranho isso.

Isso tudo é uma grande palhaçada! Não vai ser fechando avenida, colocando música alta que fará diminuir o preconceito, muito menos fazendo festa. Mas sim mostrando que somos todos iguais, pois não é um vestuário que nos fará diferente, mas sim a mente de cada pessoa.

Mas vai falar mal de tal manifestação, serás visto com um cruel preconceituoso. Vá entender.

Abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Medo, todos tem, poucos assumem.


Como tods os post's múltiplos de 3, este será um poema em que nos fala sobre o medo do ser humano.


"O pior medo é o medo de saber
Saber que podemos fazer, que podemos vencer.
E a consciência disso nos dá muito medo.
Vivemos com medo do futuro olhando sempre pro passado.
Isso nos faz escravos do presente, sendo impossível suportá-lo.

Medo da opinião de outro
Isso só me deixará louco.

O medo é uma forma de se fazer censura
“Não faça isso, é perigoso. Ele é mal.”
É o medo, imposto numa forma de ditadura
Geralmente por algum boçal.

Nada nessa vida vamos temer
Enfrentaremos para vencer."


Um abraço,

Felipe Fagundes!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Fatos intrigantes.

Neste post irei falar resumidamente sobre dois assuntos que me chamaram muito a atenção durante a semana.
Muito se ouve falar da gripe A, H1n1, suína, gripe dosa porquinhos, etc. Dizem que devemos redobrar nosso cuidado com a higiene, evitar lugares aglomerados e tal. Até aí tudo bem, mas o quê me deixa irritado são esses palermas que usam a máscara apenas como enfeite, como moda, e ainda por cima se acham “O Cara” com a máscara. Se quer se mostrar se pinte de vermelho, sobe no poste de luz e canta o hino brasileiro em russo!
O pior de tudo é ver o pessoal usar de forma errada a máscara. Se a paranóia com essa gripe é tão grande, então que não saia de casa, fique isolado em casa, pois essa máscara não resolve muito não. E o pior de tudo é ver o cidadão não tampar o nariz, aí mesmo que não adiantará de porr* nenhuma. É triste ver pessoas que usam a máscara, ou de forma errada, ou usar apenas pelo fato de estar na “moda”. Lamentável!

Outro fato que me deixou curioso foi certa emissora de televisão falar que outra emissora usou dinheiro dos fiéis do Reino de Deus para a emissora do Macedo. Lógico que tal ação é errada, onde a punição deve sim acontecer, mas me pergunto que moral tem tal emissora que era a favor da Ditadura, que aliena milhões de pessoas com seus programas, que mostra a versão deles dos fatos, em vez da versão real, entre tantos outros absurdos. Fico imaginando que moral o ‘sujo’ tem pra falar do ‘mal-lavado’.
Estamos numa época em que o mais importante não é crescer, e sim derrubar o adversário.

Até o próximo post!
Um abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Vc ñ ta entendendo oq eu escrevo, pq?


Pois é, além do português, nossa língua, e também saber, o básico que for de inglês e espanhol, temos que saber a linguagem da internet e suas abreviações.
Mas é o tal negócio, em internet a escrita é assim mesmo, quando falamos sobre Orkut e MSN, onde é uma conversa mais a vontade, sem todas aquelas regras chatas do portugês.
Na internet, pto + p/ isso, só existe um porque, ou por que, ou quem sabe porquê e, PQ não, por quê. E esse é o PQ, acabando com essa dúvida que temos desses terríveis 4 pq’s.

Quando vc viaja p/ Alemanha, ñ tens q saber falar alemão ou quem sabe inglês, já q é a língua universal? Então, qdo tu ta no MSN, Orkut ou coisas do tpw, tens q saber sim a linguagem deste meio, para ter um mínimo de comunicação possível.
Claro.. complicado é quando vem aqueles ‘emoticons’, qdo o cidadão escreve CORRER, aí aparece um boneco correndo. Isso sim eh chato, mas eh soh colocar um ‘ / ‘ antes das palavras.
Mas eh isso aih, p/ podermos nos comunicar com tds, informalmente, temos q saber, ao menos, ler tds essas abreviações q vc vê na internet td dia, pq señ vc ta fuuuuuuuu!

Um abraço,
Felipe Fagundes!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Sentido da vida...


Neste post de quarta farei de uma forma diferente. Os post’s múltiplos de três serão feitos em forma de poema, onde este, o primeiro, será a respeito do sentido da vida, esta pergunta que tanto nos deixa sempre muito intrigado.
São tantas perguntas a respeito do sentido da vida, qual a nossa função neste mundo, o quê fazer e/ou não fazer.
Poema de autoria própria:

“Qual é o sentido da vida?
Estudar para trabalhar?
Se formar para trabalhar?

Trabalhar para se sustentar?
Ter sucesso para ser reconhecido?
Acho isso muito esquisito.

Dizem que o sentido da vida é ser feliz
Fazer o que lhe dá prazer.
Então todo dia seria carnaval
Tudo que fosse gostoso não teria final.

Ainda não sei o sentido da vida
Seria ser normal?
Mas aí você seria igual
Quero me destacar, ser único.
Problema que todo mundo quer ser assim

Será que o sentido da vida está longe daqui?
Será que essa é a vida que você quis?
Você almejou tantas coisas, tantos sonhos
Vive pensando em fazê-los
Mas eles não passam de fantasias.

Quem não tem sonhos não vive
Ninguém vive sem sonhos
E se você realizar todos seus sonhos?
Sua vida acaba. Sua missão acaba.

Você sempre quer ser o quê não é
Você sempre é o quê nunca quis ser
Nunca encontrou a satisfação completa
E se encontrar, tudo vai se acabar.
Somos movidos pela vontade contrária.


Não quero ter um amor pra vida toda
Quero que a vida me ame
E que todos me amem

Talvez o sentido da vida seja amar
Mas amar e não ser correspondido?
Ninguém gosta de amar escondido

Se alguém souber o sentido da vida
Por favor venha me dizer qual é

Tenho que dormir, pra amanha viver outro dia
Mais um dia sem resposta
Mais um dia falso.

Lutamos por coisas que não podemos ter, nem vencer
Isso é que nos faz viver.”


PS: Aceito poemas de vocês, leitores, basta mandar para o meu e-mail. Eles serão lidos e poderão aparecer neste blog!

Um abraço,
Fagundes!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Respeito no trânsito.


Muitas vezes eu me perguntava como que o trânsito virou o caos que é hoje em dia. Várias respostas vieram à cabeça, mas apenas uma que se consolidou, que era o Homem. É certo dizer que o número de veículos aumentou consideravelmente, junto com os buracos, pardais, semáforos e lombadas.
Porém, a “macheza” humana cresceu absurdamente. É impressionante a valentia do ser humano quando entra em seu carro. Vira um verdadeiro monstro, sai costurando todo mundo, acima da velocidade permitida, não deixando ninguém passar a sua frente, senão não será ‘homem’. Até as mulheres estão aderindo a esta ‘macheza’.
É certo também falar das tartarugas que insistem em andar na faixa da esquerda, onde todos nós sabemos que é nesta faixa que se anda mais rápido, diferentemente da faixa da direita, mas isso não vem ao acaso.
A forma impetuosa que muitos dirigem faz com que o trânsito seja esse caos, um verdadeiro teste de paciência para todos aqueles que dirigem. Ser ultrapassado é uma desonra ao indivíduo, uma ofensa grave. E o quê se faz? Acelera pra não deixar ‘qualquer um’ passar a sua frente, gerando batidas, somados com mais trânsito ainda. Haja paciência!
A política da boa vizinhança também deve ser aplicada no trânsito, o respeito aos outros que também estão dirigindo, indo para algum lugar, seja ele qual for. Não custa desacelerar ao ver que a outra pessoa deu um pisca-pisca para entrar na faixa que você está, não ande sobre as duas faixas, não faça ultrapassagens em curvas, não fique encostando a toa no carro da frente, não jogue objetos pela janela. Se está chovendo, tenha o dobro de pudência, saiba que a pista estará molhada, parece óbvio, mas muitos se esquecem disso, ou andam feito tartarugas. Fazendo isso, já diminuiria as filas enormes. Vale lembrar também, que o acostamento não é uma pista alternativa.
Enquanto não houver respeito entre as pessoas no trânsito, não adiantará em nada fazer campanhas, viadutos, túneis e estradas. Basta cada um de nós sabermos as regras e leis do trânsito que já será um grande passo para a diminuição do caos em que se encontra.
Um abraço!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Raça?

Esses dias, indo para a Universidade, vi uma frase no carro que estava a minha frente: “100% Negro”. Tal frase mostra todo o orgulho do cidadão perante a sua raça, mostrando que ele é 100% negro. Apenas mais uma forma chula de demonstrar seu amor a sua raça. Mas me pergunto, e se alguém colocasse em seu carro a frase: “100% Branco”? É também uma forma de mostrar seu orgulho, seu amor perante sua raça, mas no Brasil não pode, seria um ato preconceituoso com os ‘demais’.
Essa coisa de enaltecer determinada raça, seja ela qual for, é a maior babaquice que alguém pode inventar. Ainda mais se for brasileiro, pois todos nós somos uma mistura de negros e brancos. Ninguém é 100% negro ou 100% branco. Somos, nós brasileiros, uma miscigenação.
Declarar-se “100% Branco”, ou “100% Negro”, apenas incita a violência entre “raças”, essa da qual não existe. Somos todos da mesma “raça”. A raça humana.
Como diz Robert Nesta Marley, “Until the color of a man's skinis of no more significance than the color of his eyesMe say war”. Traduzindo: “até que a cor da pele de um homem não tenha o maior significado que a cor dos seus olhos haverá guerra”.

Somos todos iguais.
Um abraço.